Pestalozzi
Nascido na Suíça no século dezoito, órfão de pai
Passou muito cedo por inúmeras privações e desgostos
Possuía uma família unida
Sua mãe, seu avô e a governanta
Que o orientaram de forma tão lúcida e precisa
Influenciado por Rosseau, do qual foi seu sucessor
Escreve "Diário de um pai", uma das primeiras obras em que mostra seu caráter pedagógico, e o que viria depois, desse renomado educador
Jovem ainda, abriu uma escola agrícola, onde as crianças aprendiam tecelagem
E lá também trabalhavam, aprendiam a ler e a contar
Elas, enfim tão sozinhas, já possuíam um lar!
Muito tempo fez de sua casa uma escola
Reuniu crianças num convento abandonado
Educou-as como um homem sensato, honesto e honrado
Mesmo quando seus esforços foram perdidos, mesmo assim não desistia
Quando um francês lhe tirou o sonho,
e as crianças viram - se ao abandono
Para aqueles que creem num ideal, nada abala a fé, a convicção
Assim fez Pestalozzi, que continuou sua missão
Em 1799, obteve permissão para manter uma escola, embora deputado em Paris,
continuou seu legado
Preocupou-se com a educação primária, o ensino integral e os órfãos renegados
Teve como discípulos Kardec e Froebel, que levaram adiante ensinos tão profundos e defensores de uma pedagogia do amor, do aprendizado em seu tríplice aspecto: intelectual, físico e moral
Seu método era o da intuição, da autonomia e iniciativa
"Cabeça, coração e mão", eis uns de seus princípios
O que ele nos deixou é de extrema importância para a educação atual
Sua base serviu para outras teorias
Suas ideias continuam vivas na mente e no coração dos que acreditam
Obrigada, Pestalozzi, pelo seu exemplo de vida!
Nina Lisboa