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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Rota

Rota Quando as mãos e os pés encontram- se vazios O coração se aquieta Não há nada ou ninguém que impeça De praticar a caridade Quando os sonhos e pensamentos estão longe Tornando a realidade sem futuro As esperanças vão minguando à prumo Das virtudes, o orgulho esconde Quando poucas coisas fazem sentido E a alma vive em eterno conflito É hora de parar e de se questionar Existe algo melhor, que eu possa experimentar? Quando tudo parece falhar Antigas crenças não fazem sentido mais Deixa-se levar por antigos temores Tornando o barco sem rumo, sem condutores Será um momento bem vindo De reflexão e retorno ao trabalho antes não realizado Mas que agora sendo revitalizado Conduzindo a uma nova rota Galga pouco a pouco esses degraus Para que a insatisfação não cumpra seu papel Deixando o sol interior te acolher Rendendo a Deus bênçãos aos céus! Nina Lisboa

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Fortaleza



Queixa- se de solidão 
Coração amargurado 
Em triste depressão 

Olha ao redor, só decepção 
Alma vazia,  coração aturdido 
Lágrimas rolam 
No rosto cansado e abatido 

Não enxerga esperança 
Uma luz no fim do túnel 
As ideias o aturdem 
A dor lancinante, não assume 

Prefere esconder
Prefere dizer que não sofre 
Enclausura- se no cárcere 
Reclama falta de sorte 

Assim, a vida vai passando 
Colecionando tristezas e amarguras 
Enxerga sua dor como sendo a única 
Não vê prelúdio de cura 

Erga a cabeça! 
Olha em volta, vê a natureza? 
Não reclama, trabalha, serve e enobrece 

Faça uma prece 
Agradeça o que tem 
Se tens o mínimo e não o máximo 
É para o teu próprio bem 

Quando acordar amanhã 
Pousa os olhos para o céu 
Está lá sempre sorrindo 
Não importa o calor ou frio 

Reclama sem perceber 
Medita, é centelha divina
Esforça- te em seu compromisso 
Compreenda,  é tesouro de Deus! 

NINA LISBOA 

terça-feira, 11 de setembro de 2018

 Trovinhas 

Todos pensam nos flagelos destruidores 
Como só sendo catástrofes naturais 
Poucos porém falam 
Dos chamados flagelos morais 

"Minha vida era tão pacata"
"Não fazia mal a ninguém"
Porém o bem também não se fazia 
A caridade faltou para alguém 

Não deixe para orientar seu filho
Quando ele for maior de idade 
Falar de Jesus ainda na infância 
Minimiza males mais tarde 
  
Deus te dá a oportunidade
De uma nova existência 
Quem cai e levanta sempre 
Adquire mais experiência 

Dizem que há 2000 anos atrás Ele nasceu 
Nosso irmão, filho de Deus 
Seus ensinamentos foram seu legado
Para que pratiquemos, não deixando de lado 

Mil tormentos traz as más paixões 
Que muita gente faz loucura 
Uns gastam aos milhões 
Outros com a usura 

Todo mundo diz: ah se fosse comigo!
Não  levo desaforo para casa
Triste realidade nessa vida 
Quando o orgulho nos maltrata 

Singela e pura
Filha dileta do amor 
A caridade ameniza a tristeza do mundo
Quando das mãos ajuda quem for 

Pérola perfumada 
Doce rosa no jardim 
Falo da gratidão infinita 
Daquele que sabe retribuir 

Quem escreve, canta, interpreta 
Levando a mensagem do Cristo 
Tem nas mãos suave garimpo 
Tornando a vida mais bela

Nina Lisboa 











sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Fé no futuro


A propagação das ideias materialistas
Juntando a não fé no futuro
Faz o ser humano cair no obscuro
Tendo a frente ideias suicidas

A incredulidade e a simples dúvida
Junto com a covardia moral
Põe um obstáculo do que é natural
Gerando tristeza e angústia

A calma e a resignação são antídotos
Dão a certeza e trazem serenidade
Amenizando pensamentos pessimistas

Viver o material e crendo na eternidade
Valorizando as conquistas do Espírito
É um caminho de longa validade

Nina Lisboa

sábado, 13 de janeiro de 2018


Inveja

Inveja

O abraço recebido
A mão no ombro
Sentimento aturdido
A inveja o consome

Pelas costas do companheiro desfaz
Sem dó nem comiseração
A língua ferida a envenenar
Deixa de lado a compaixão

Estando frente a frente
Sorri , algo constrangido
Não consegue fingir sempre
Tenta ser amável e amigo

A mente que envenena dardos cruéis
Aprisiona no eterno círculo
Pensa que seu feito não recai no mal
Do seu próximo torna-se inimigo

Quem carrega altruísmo no ser
Vê de longe a invídia
No coração, desejo do bem
Não perde tempo com a cobiça

Lembrando que nessa senda
Temos virtudes e defeitos
Não entremos em contendas
Pratiquemos o desinteresse

Se cruzares seu caminho
Lança o olhar de generosidade
A criatura que inveja
Não se conhece tão bem de verdade

Faça uma prece e aguarda
Sem vingança, nem receio
Que Jesus possa encaminhá-la
A praticar o desapego



Médiuns


Se aceitaste em sua caminhada a mediunidade 
Apascenta  seu coração 
Não tens razão se inquietares com o dia de amanhã 

O médium é  centelha de luz
A espalhar conforto, alento e paz 
Espalhar bom ânimo,  nas  almas frágeis
Exemplificando as leis morais do Cristo 

O médium é enxada viva que o trabalho dignifica
É bênção onde for, e colherás amor se colocares sua tarefa  na conduta reta do bom cristão 

Trabalhe sempre, não canses 
Propague sua sementeira de esperança 

Por vezes encontrarás dor e pensarás em desistir 
Mas caminhe  firme, no propósito de melhorar  antes de tudo a si mesmo
É  o que almeja! 

Não  adianta acender um clarão ao redor de seus passos 
Se a princípio não iluminou a senda do próprio coração
Trabalho, amor e perdão 

Mediunidade,  serás pronto Socorro de almas que antes de reencarnar, firmaram um propósito de muito amar, servir  e enxugar lágrimas 

Transformando alento em consolo, verás que suas dores não são tão amargas como a dos outros 

A mediunidade não se resume apenas no intercâmbio espiritual 
Oferece aos mediuns o desenvolvimento de sua moral
Ela é praticada todos os dias, não só na atividade mediúnica 

Mediunidade é doce serviço para a própria iluminação 
É grão pequenino, meio  escondido 
Que quando brilha e se expande, multiplicasse ao infinito!