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sábado, 13 de janeiro de 2018


Inveja

Inveja

O abraço recebido
A mão no ombro
Sentimento aturdido
A inveja o consome

Pelas costas do companheiro desfaz
Sem dó nem comiseração
A língua ferida a envenenar
Deixa de lado a compaixão

Estando frente a frente
Sorri , algo constrangido
Não consegue fingir sempre
Tenta ser amável e amigo

A mente que envenena dardos cruéis
Aprisiona no eterno círculo
Pensa que seu feito não recai no mal
Do seu próximo torna-se inimigo

Quem carrega altruísmo no ser
Vê de longe a invídia
No coração, desejo do bem
Não perde tempo com a cobiça

Lembrando que nessa senda
Temos virtudes e defeitos
Não entremos em contendas
Pratiquemos o desinteresse

Se cruzares seu caminho
Lança o olhar de generosidade
A criatura que inveja
Não se conhece tão bem de verdade

Faça uma prece e aguarda
Sem vingança, nem receio
Que Jesus possa encaminhá-la
A praticar o desapego



Médiuns


Se aceitaste em sua caminhada a mediunidade 
Apascenta  seu coração 
Não tens razão se inquietares com o dia de amanhã 

O médium é  centelha de luz
A espalhar conforto, alento e paz 
Espalhar bom ânimo,  nas  almas frágeis
Exemplificando as leis morais do Cristo 

O médium é enxada viva que o trabalho dignifica
É bênção onde for, e colherás amor se colocares sua tarefa  na conduta reta do bom cristão 

Trabalhe sempre, não canses 
Propague sua sementeira de esperança 

Por vezes encontrarás dor e pensarás em desistir 
Mas caminhe  firme, no propósito de melhorar  antes de tudo a si mesmo
É  o que almeja! 

Não  adianta acender um clarão ao redor de seus passos 
Se a princípio não iluminou a senda do próprio coração
Trabalho, amor e perdão 

Mediunidade,  serás pronto Socorro de almas que antes de reencarnar, firmaram um propósito de muito amar, servir  e enxugar lágrimas 

Transformando alento em consolo, verás que suas dores não são tão amargas como a dos outros 

A mediunidade não se resume apenas no intercâmbio espiritual 
Oferece aos mediuns o desenvolvimento de sua moral
Ela é praticada todos os dias, não só na atividade mediúnica 

Mediunidade é doce serviço para a própria iluminação 
É grão pequenino, meio  escondido 
Que quando brilha e se expande, multiplicasse ao infinito!