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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Confia

Se amargas rudes privações
Se encontras sozinho, feito ave sem ninho
Confia, alma querida
Se choras e lamentas a perda de alguém, não substime sua natureza
Ama, avança, almeja
Confia, alma querida
Se seus sonhos parecem ser tão distantes, quando há mais espinhos que sorrisos
Não se entregues, nem se algemes
Confia, alma querida
Se tens todos os motivos para continuar, mas seus pés não encontram mais forças
Não há dor, não há esforço que basta, pois sua alma é o retrato de si mesmo
Confia, alma querida
Não desista
Não permita ser infeliz
Não se torture
Admita que é um ser a caminho da luz
Se as trevas beirarem seu coração, há no seu interior uma voz que clama e entoa, ama e perdoa, pois tudo transborda vida
Confia, alma querida, confia!
Nina Lisboa

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