Um Menino nascido em Pedro Leopoldo
Infância pobre, roupas rotas
Órfão de mãe aos 5 anos
De uma família com vários irmãos
Passou por inúmeras privações
Convivia com os espíritos desde cedo
Vultos, visões, comunicações
- Chico, vc não toma jeito
- Isso não é de Deus não!
Falava sua madrinha
Para educá- lo servia da vara de marmelo
E outros castigos bem severos
Com muita ou pouca educação
Ela foi ensinando ao Chico
A paciência e a resignação
Um dia depois de tanto orar chamando pela mãe
Quis então assim perguntar:
-Mãe, me tire daqui
Estou cansado de apanhar!
- Tenha paciência meu filho
Quem sofre não aprende a lutar!
De vez em quando a mãe surgia
Que alegria quando acontecia
Aos pés de uma bananeira
A mãe lhe falava para que não sofresse daquela maneira
Sua mãe, Maria João de Deus
Afirmava nas horas de agonia
Que lhe enviaria um anjo bom
" não trate mal sua madrinha"!
Assim, calava e escutava
Doce apelo da maezinha
- Não chore menino, não está sozinho
-Todo tormento tem um fim
O menino viu- se às voltas com Cidália
Era o anjo bom que sua mãe lhe falava!
Assim Chico foi crescendo
Entre aparições de espíritos, na escola, na rua, na missa, em todos os momentos
Haja penitência para esse garoto chamado Chico
- Não enlouqueça menino! Vá a procissão com essa pedra na cabeça!
Não adiantou castigo, reza forte, promessa, milagre, óstia!
Vendendo toucinho, atrás de um balcão ou varrendo o chão
Em todas as esferas do trabalho
Os espíritos ali estavam
Quando tudo parecia ter encontrado seu jeito
À sombra de uma árvore, perto de uma represa
Surge uma figura austera, seu mentor chamado Emmanuel
- Irá psicografar uma série de 30 livros
- Mas para isso é preciso ter disciplina!
Em sua trajetória mediunica
Destacou- se a psicografia
Nosso Lar e Parnaso de Além túmulo
Alguns dos livros mais lidos
Literatos queriam conhecê-lo
Jornalistas surpreendê- lo
Quanto conforto através das cartas
Que eram ditadas pelos espíritos
Serviu de consolo para tantas pessoas
- Maezinhas! Não chorem! Há muito mais além da morte!
- Aqui estão seus filhos queridos
- Transformem as lágrimas amargas em bênçãos aos menos favorecidos!
Cumpria rotina exaustiva
Pinga-fogo, várias entrevistas
Corpo cansado, saúde debilitada
No Centro Espírita Luiz Gonzaga
A fila dos necessitados aumentava
E assim o trabalho continuava...
De história a história, trabalho, renúncia, dedicação
Trabalho intenso na mediunidade
Exemplo pra toda nação
Lindas mensagens, exalava humildade
"Morre um capim, nasce outro"
Seu carisma contagiava!
Nesse mês em que lembramos seu nascimento
Tão envolvente alegria
Sua história nesse momento
Homenageada pela poesia
Nina Lisboa
Que bela homenagem Nina
ResponderExcluirChico era uma luz preciosa que brilhava na terra.
Tua poesia é de um encanto maravilhoso.
Beijinho
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirObrigada!
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